12 fevereiro 2007

Equilibrem-se, pois!


Ver a globalização estritamente no âmbito económico, como oportunidade de incremento comercial e de fluxos financeiros, subalternizando povos e pessoas, e até o próprio ambiente, é manifestamente contraproducente para uma civilização deste princípio de século. Ninguém é indiferente a erros já cometidos, havendo uma “sensação global” de que é necessário arrepiar caminho…A frieza dos números reais só vem mostrar que é urgente mudar!

Sabe-se agora, que em 2006, a China falhou nos seus objectivos para reduzir a poluição, dado que dois indicadores-chave aumentaram em mais de 1%. As emissões de dióxido de enxofre aumentaram 1.8%, atingindo as 463 000 tons; o consumo de oxigénio na água, tendo aumentado 1.2%, atingiu as 173 000 tons.

As principais fontes de poluição atmosférica em dióxido de enxofre são as centrais termoeléctricas a petróleo ou carvão e as fábricas de ácido sulfúrico, enquanto que o excessivo consumo de oxigénio na água fica a dever-se à eutrofização do meio.

A China, país que em 2002 ratificou o Protocolo de Quioto, ostentando um “milagroso” crescimento económico da ordem dos 10.7%, mostra assim, o reverso da medalha.

Nunca é demais lembrar!