06 março 2007

Plastic surrealistic world

Cercado por opas, manifestações e corrupções; saturado pelas gordas que saltam das bancas de revistas e jornais; em pleno curto-circuito com a tal caixinha mágica que vomita Prós e Prós de Fátimas, estados das artes de Portas, entrevistas encomendadas a Judites, conversetas sem surpresa na já de si mais que improvável quadratura do círculo dos sempiternos comentadores de serviço…tudo me acicata vontades de partir!
Mesmo no nono andar onde passo algumas horas do dia, o tal clique que nos pode absorver e motivar, parece não querer dar sinais.
À medida que a sensação do efémero se vai definitivamente instalando, os contornos do teatro social onde decorre esta peça trágico-cómica, vão-se tornando mais nítidos.
Se ao menos este pedaço de rectângulo se desagregasse, cumprindo o desígnio da jangada de pedra, à deriva pelo mar à procura do sol e das palmeiras…